domingo, 9 de maio de 2010

Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) recebe novo lote de documentos ufológicos

Segundo informações da Revista Ufo, a mais bem conceituada fonte de estudos ufológicos no Brasil e no mundo, com um mês de atraso em relação à data esperada, mas ainda dentro das expectativas da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), no final de setembro foi enviado para vistoria pública no Arquivo Nacional, no Distrito Federal, o terceiro lote de documentos ufológicos do Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), a terceira fase da abertura oficial brasileira. 

Desta vez, os 11 envelopes com exatas 794 páginas abordam toda a década de 80, contendo, dentre vários casos relevantes, o ocorrido em 08 de fevereiro de 1982, conhecido como Caso Vasp Vôo 169, e aquele que foi denominado pelos ufólogos de Noite Oficial dos UFOs no Brasil, registrado na noite de 19 para 20 de maio de 1986. Ambos alvos de incansáveis solicitações de informações anteriores dos estudiosos junto ao Comando da Aeronáutica, os documentos finalmente vieram à tona, agora com novidades que nem os mais otimistas poderiam imaginar, como veremos mais a frente. Contando com a pasta enviada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, a versão da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para a Operação Prato e demais relatórios resultantes da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, o Arquivo Nacional conta hoje com mais de 4.000 páginas sobre o tema, tudo disponível a qualquer cidadão que se disponha ir a Brasília conferir. Já estão computados aí os documentos do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), recentemente fornecidos pelo Grupo Ufológico do Guarujá, bem como o relatório da primeira ocorrência investigada dentro de uma instituição universitária brasileira, a Universidade de Brasília, conhecido como Caso Papuda, fornecido pela própria CBU. Todo este valioso material já pode ser acessado eletronicamente no Portal UFO, e segundo a esforçada equipe do Arquivo Nacional, a papelada estará em breve também em sua página na internet, no endereço www.arquivonacional.gov.br.

Documentos secretos e ultra-secretos - Preliminarmente, para poder entender como a Ufologia Brasileira chegou a estes números inéditos, é importante ressaltar o significativo trabalho desempenhado pela CBU desde o início da campanha que pede a desclassificação de informações ufológicas públicas. Originada com a entrega da Carta de Brasília a membros do Governo, em dezembro de 1997, após o I Fórum Mundial de Ufologia, o movimento passou por várias fases. Em fevereiro de 2004, já reformulada, a CBU iniciou nova forma de abordagem com o lançamento da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já. Esta culminou com a visita de seus ufólogos ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) em 20 de maio de 2005, onde os primeiros documentos alvos da campanha foram identificados manualmente. A visita às instalações militares teve ampla divulgação no Brasil afora e foi comemorada por toda Ufologia Mundial. Finalizamos esta fase com o protocolo do Dossiê UFO Brasil na Casa Civil da Presidência da República, em 26 de dezembro de 2007. Durante os dez meses seguintes, intensificou-se a pressão sobre os ministérios do Governo Lula, onde cópias do Dossiê também foram protocoladas. Especial atenção foi dedicada à Casa Civil, destinatária da versão original, uma vez que, segundo a Lei 11.111/2005, é a ministra-chefe do órgão, Dilma Rousseff, que comanda o processo de abertura peticionado, mesmo que as informações objetivadas não estejam naquele ministério. Como resultado desses esforços, foi enviado ao Arquivo Nacional, órgão subordinado à Casa Civil, nos meses de outubro e dezembro de 2008, os dois primeiros lotes de documentos liberados. Para completar, só este ano mais dois enormes lotes foram remetidos ao arquivo, um em maio e este agora em setembro, cravando mais dois marcos inéditos na história da Ufologia Brasileira. 

Diz a Lei 11.111/2005 que existem quatro níveis de classificação de documentos sigilosos, com os seguintes prazos de resguardo do conhecimento e escrutínio público: reservados, com cinco anos de ressalva; confidenciais, com 10 anos; secretos e ultra-secretos, respectivamente com 20 e 30 anos longe do cidadão comum. Conforme temos observado nas desclassificações efetivadas pelo Cendoc, esperam-se que pelo menos mais um lote deva ir para ao Arquivo Nacional. Especificamente, os ufólogos aguardam agora aqueles envelopes que contenham documentos reservados e confidenciais gerados na década de 90, embora alguns secretos da década de 80 já começaram a aparecer. Com a pressão que certamente deverá aumentar em cima do Governo após a liberação de setembro, outras informações secretas e, principalmente, as primeiras ultra-secretas, deverão aparecer no ano que vem. Na atual fase de cobrança e divulgação de resultados da campanha junto ao Governo, várias frentes de ação estão sendo executadas ao mesmo tempo, dentro dos diversos setores da sociedade envolvidos. Uma delas, realizada por meio do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, ao qual a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) se uniu em março deste ano, envolve questões cruciais e concernentes a ações legais, com repercussões políticas e midiáticas nos meios impressos e eletrônicos. Desta forma, além de órgãos como a citada Casa Civil e o próprio Ministério da Defesa, o Congresso Nacional e entidades representativas da mídia nacional, como os jornais O Globo e Folha de São Paulo, a revista Istoé e todas as emissoras de TV abertas também tornaram-se os principais alvos dos ufólogos durante os anos de 2008 e 2009. 

Já são dezenas de inserções e matérias falando da campanha UFOs: Liberdade de Informações Já e seus resultados nos citados órgãos de imprensa, alguns com matérias estampadas em suas capas e sites de internet, que por sua vez ajudam a exercer pressão considerável da opinião pública sobre o Governo. Obviamente, a mesma pressão também é sentida tanto por autoridades constituídas dos Três Poderes quanto por servidores graduados da máquina estatal. Inclusive militares responsáveis pela geração, guarda e divulgação das informações pleiteadas pela Ufologia Brasileira, todas constantes do Dossiê UFO Brasil.

O Governo insiste em esconder - A título de exemplo desta complexa gama de atividades desenvolvidas para favorecer a abertura ufológica, podemos citar uma das pontas de ação mais recente da CBU, cujo campo de batalha desenvolve-se dentro da Câmara dos Deputados. Foi o acompanhamento da fase embrionária de dois projetos de lei (PL) que muito interessam aos ufólogos. É desta forma que entendemos estar defendendo os legítimos pleitos da Comunidade Ufológica Brasileira, assim como o reconhecimento oficial de um importante ramo do saber, cujo próximo passo é sua transformação em ciência – a ciência que estuda a presença extraterrestre inteligente em nosso planeta. Sabemos sem a menor sombra de dúvida que esta é uma tarefa tão difícil quanto gratificante. Entretanto, é plenamente possível. Foi o que pudemos constatar recentemente, assim que adquirimos do Governo o CD gravado pelo Arquivo Nacional contendo as dezenas de casos ufológicos registrados nos anos 80. Alguns destes acontecimentos foram minuciosamente estudados pela Aeronáutica, inclusive com parecer conclusivo, fato este que, até a citada visita dos membros da CBU ao Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), em Brasília, era negado pelo órgão. Boa parte da Ufologia Brasileira sabia que a Aeronáutica escondia tais estudos. Um exemplo é o relatório da Noite Oficial dos UFOs no Brasil.

Da mesma forma, a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) também sabe que, de todos os casos liberados pelo Cendoc até hoje, muitos estão incompletos. Faltam a estas pastas documentos contendo pareceres que, caso não sejam conclusivos quanto à identificação da fenomenologia ufológica, são taxativos quanto à sua materialidade e tecnologia, que se sobrepõe de forma indubitável ao que se conhece da ciência aeroespacial. Certamente, as partes não divulgadas dos casos em questão foram classificadas em níveis de sigilo superiores aos das partes liberadas, notadamente nos níveis secreto e ultra-secreto, não sendo cedidos mesmo que os prazos já tenham vencido, segundo a Lei 11.111/2005. A prova mais esclarecedora desta afirmação já havia sido levantada em edições anteriores da Revista UFO, quando solicitamos novamente à Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ) da Casa Civil a cobrança ao Ministério da Defesa de um esclarecimento sobre a falta de material. É escancarada a glosa de informações que, por força de lei, já deveriam ter sua desclassificação determinada, assim como seu repasse ao cidadão interessado. Neste caso específico, o material deveria ser repassado à CBU, em virtude dos pedidos contidos no Dossiê UFO Brasil. Nas cobranças referimos-nos, entre outros, à maioria dos relatórios e fotos originados pela Operação Prato, principalmente as 16 horas de filmes em formato super 8 mm e super 16 mm. 

Cobramos ainda, em novembro de 2008, o reconhecimento por parte do Ministério da Defesa da posse de informações ultra-secretas, como a gerada em 1996, em virtude do Caso Varginha. Com este reconhecimento e a conseqüente convocação da Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas (CAAIS), criada pela Lei 11.111/2005 e acionada no Dossiê UFO Brasil, objetivando a revisão desta classificação de sigilo para baixo, a CBU espera o envio desses papéis ao Arquivo Nacional tão logo seja possível. Quer dizer: é possível que, se tudo correr bem, dentro de semanas ou meses o Governo mande para o órgão público onde estão os demais documentos ufológicos, também informações pertinentes à captura de seres extraterrestres no sul de Minas Gerais. Tal cobrança já havia sido feita no início de 2009, mas que até agora continuamos sem respostas da Presidência da República, esclarecendo se esses atos peticionados no Dossiê de fato aconteceram. Antes de uma matéria veiculada pelo jornal Folha de São Paulo, de 11 de janeiro de 2009, informando sobre os primeiros lotes enviados ao Arquivo Nacional, em 2008, e a ausência de partes e casos significativos inteiros, a CBU já havia protocolado no Palácio do Planalto um novo requerimento do material faltante. Mesmo depois de todo este tempo – já se vai quase um ano só das cobranças – o Governo não se manifestara. 

Rolos de filmes desaparecidos - Não bastasse tais cobranças, em junho deste ano a revista Istoé novamente tratou do assunto, imediatamente após outro protocolo da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) na Presidência da República, desta feita tomando como base o segundo lote de documentos enviados em maio ao Arquivo Nacional, relativos à década de 70. Em matéria de capa, a referida publicação chegou a identificar várias testemunhas vivas das ocorrências de Colares, no Pará, investigadas pela Operação Prato, inclusive da existência das gravações. Uma delas, a pedagoga aposentada Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves, filha do major-brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do I Comando Aéreo Regional, de Belém (PA), nos anos de 1977 e 1978, chegou a assistir alguns dos vários rolos de filmes que o pai trazia do quartel. Pacientemente, até o fechamento desta matéria, a CBU continua a aguardar o posicionamento da Casa Civil quanto ao reconhecimento destes fatos, a liberação do material faltante e o acionamento da CAAIS. Outros episódios que comprovam o mesmo tipo de omissão de autoridades do Ministério da Defesa, em casos investigados pela Aeronáutica, nos remetem às transcrições de comunicações entre torres de controle e aeronaves, quando da detecção de UFOs visualmente ou através de radares. As transcrições também são comuns no último lote liberado, mas sem comprometimento quanto às opiniões dos oficiais ou pilotos civis diretamente envolvidos nos contatos com os objetos voadores. É o caso da conhecida Noite Oficial dos UFOs no Brasil, ocorrido em 19 de maio de 1986, constante nos envelopes 07 e 08. Em nenhuma das duas pastas há transcrições destas conversas, que são da maior importância para um julgamento isento da ocorrência. 
Mais informações no site www.ufo.com.br

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