sábado, 17 de julho de 2010

Análise sobre a virtualização do Jornal do Brasil

Nesta semana a decisão da diretoria do Jornal do Brasil pela digitalização de sua edição caiu como uma bomba no jornalismo impresso brasileiro. A instituição existe há mais de um século e é uma das principais fontes de informação do carioca. Vendo tal situação, faço uma pequena análise do atual momento da mídia impressa e das dificuldades enfrentadas pelo JB.

Cedo ou tarde as empresas de comunicação irão impor condições para a apreciação de seu material. Muito em breve, grandes jornais darão início a cobrança de assinatura, isso é lógico. No principio, a diferença entre a versão impressa e a virtual era a mobilidade. A impressa você compra em qualquer esquina por um baixo valor. Hoje com equipamentos como IPhones, Ipads e Smartphones, a disputa entre o padrão impresso e o digital fica cada vez mais acirrada. Além disso entra a questão da pirataria de notícias. Blogs, Sites e outros meios copiam informações e matérias que custaram caro para serem produzidas e as redistribuem sem ao menos dar-lhes os devidos créditos. A cobrança por tal informação seria uma das maneiras de barrar tais ações dos "jornalistas piratas".
O JB corre um enorme risco com tal atitude. Quem pagaria uma mensalidade para acessar algo que pode ser visto de graça em outros portais? Só resta uma saída para o Jornal do Brasil: Investir em material investigatório, exclusivo e que atraia o leitor (agora internauta) a prestigiar a equipe de um dos mais tradicionais jornais do nosso País.

Por Arthur Vieira Beserra

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