A data: Domingo, 11 de Julho de 2010
O palco: Estádio Soccer City
Os protagonistas: Holanda e Espanha
O novo campeão: Espanha
Esta é a ficha técnica do encerramento do mundial da África do Sul. Em um mês, as 32 melhores escolas, entraram em campo para mostrar o melhor do futebol. Aos poucos, a cada jogo classificatório, uma a uma, voltava para o seu território. Sobraram apenas duas: Holanda e Espanha.
Iniesta beija a taça e espanhois comemoram o título inédito
Na final pela primeira vez na história, a Espanha dominou a partida, fez um gol na prorrogação e sagrou-se campeã mundial, passando a integrar o seleto grupo de campeões, que agora, conta com oito países: Espanha, Brasil, Argentina, Uruguai, Alemanha, Inglaterra, França e Itália.
Vencendo todas as partidas desde as oitavas de final por 1 a 0, a equipe conquistou a 19ª edição do Mundial e ainda quebrou um tabu. Nunca a equipe campeã havia perdido a partida inicial. Em 16 de junho, os espanhóis caíram diante da Suíça.
Já a Holanda terá que ficar com a fama de morrer na praia. A equipe chegou à final com 100% de aproveitamento nas fases anteriores, mas acabou caindo pela terceira vez na fase decisiva. Após ser derrotado nas finais pela Alemanha, em 1974, e pela Argentina, em 1978, é a primeira vez que o país perde para um país que não é o anfitrião do mundial.
Vencendo todas as partidas desde as oitavas de final por 1 a 0, a equipe conquistou a 19ª edição do Mundial e ainda quebrou um tabu. Nunca a equipe campeã havia perdido a partida inicial. Em 16 de junho, os espanhóis caíram diante da Suíça.
Já a Holanda terá que ficar com a fama de morrer na praia. A equipe chegou à final com 100% de aproveitamento nas fases anteriores, mas acabou caindo pela terceira vez na fase decisiva. Após ser derrotado nas finais pela Alemanha, em 1974, e pela Argentina, em 1978, é a primeira vez que o país perde para um país que não é o anfitrião do mundial.
Majestades em campo e muitos cartões
Sob os olhares da Rainha espanhola Sofia e do Príncipe holandês Alexander, as seleções não proporcionaram aos torcedores o futebol desejado no tempo normal. Apesar do maior domínio espanhol, a partida seguiu truncada, com muitas faltas e muita reclamação contra o árbitro inglês Howard Webb, que aplicou nove cartões amarelos, sendo seis para a Holanda e três para a Espanha. Ao final da primeira etapa, inclusive, algumas vaias puderam ser ouvidas no Soccer City.
Como foi o último jogo
Como foi o último jogo
Mostrando mais tranquilidade, a Espanha iniciou a partida tomando as ações, fazendo o goleiro Stekelenburg trabalhar logo aos quatro minutos. Xavi cobrou falta sofrida por Sergio Ramos na lateral direita. O jogador do Real Madrid subiu na marca do pênalti e testou no canto direito do holandês, que espalmou.
Três minutos depois, Kuyt arriscou o primeiro chute dos holandeses, aproveitando falha de Busquets na intermediária de defesa. O volante tentou virar a jogada para a esquerda após passe de Xabi Alonso, mas acabou furando. Casillas, bem colocado, defendeu.
Tocando a bola com paciência, a Espanha voltou a assustar com Sérgio Ramos. O lateral recebeu de Iniesta na grande área, passou por Kuyt e bateu cruzado, mas a zaga tirou para a linha de fundo. Após cobrança curta de escanteio, a bola foi alçada no segundo pau. David Villa pegou de primeira, de perna esquerda, mandando a bola na rede, pelo lado de fora.
O carrinho de Van Persie em Capdevila, aos 14 minutos, iniciou uma sequência de faltas feias, pouco futebol e muitos cartões amarelos. Até os 28 minutos, o árbitro inglês Howard Webb interveio pendurando cinco jogadores na partida. Van Bommel e De Jong, além de Van Persie, foram amarelados pela Holanda, enquanto Puyol e Sergio Ramos precisaram ser advertidos pela Espanha.
Um belo lance de fair-play colocou os nervos no lugar. Aos 33 minutos, Casillas e Puyol se chocaram na grande área espanhola. Com o zagueiro sentindo uma contusão, o goleiro jogou a bola para fora. Na reposição, Heitinga quase encobriu o goleiro do Real Madrid, que tocou para escanteio. Como a posse não tinha retornado aos espanhóis, Van Persie cobrou o escanteio devolvendo a bola para Casillas.
O equilíbrio no decorrer da primeira etapa não proporcionou novas chances de perigo. Apenas uma arrancada de Pedro da intermediária levou perigo. O arremate de perna esquerda saiu pela direita.
Jogo truncado, violento e com muitos cartões distribuidos
No retorno do intervalo, sem modificações nas equipes, a Espanha quase abriu o marcador. Xavi cobrou escanteio da direita, Puyol desviou no primeiro pau, mas Capdevila, dentro da pequena área, acabou furando. A Holanda respondeu com Robben, em arremate de fora da área aos seis minutos.
O clima da final voltou a esquentar após faltas de Van Bronckhorst em e Heitinga em Davis Villa, que acabaram levando cartão amarelo. Confuso em algumas marcações, o árbitro inglês passou a ser vaiado a cada anotação na partida.
Aos 16 minutos, Sneijder deixou Robben na cara do gol (foto acima). Na primeira boa jogada do meia da Inter de Milão na partida, o jogador ganhou bola no meio de campo e lançou para o atacante do Bayern de Munique. Robben arrancou em direção ao gol, mas acabou chutando em cima de Casillas, perdendo a melhor chance do jogo.
A resposta da Fúria foi imediata, deixando a partida mais objetiva. Aos 24 minutos, foi a vez da Espanha perder uma chance incrível. Jesus Navas, que entrou no lugar de Pedro, desceu pela direita e bateu cruzado da entrada da área. A zaga holandesa furou e Villa, livre na pequena área, chutou de primeira. Heitinga, na linha do gol, conseguiu salvar, mandando para escanteio.
A Espanha permaneceu buscando mais o gol, e perdeu duas chances com David Villa, antes de Sergio Ramos subir sozinho na entrada da pequena área após escanteio e mandar para fora, aos 32 minutos. Cinco minutos depois, em contra-ataque, Robben ganhou na corrida de dois marcadores e ficou na cara do goleiro Casillas, que saltou nos pés do jogador e ficou com a bola.
Com o jogo se encaminhando para o final, a Holanda se fechou no campo de defesa, esperando o apito final. Sem inspiração, a Espanha ficou tocando a bola na intermediária, deixando o final monótono.
Título da fúria chega no final
Logo aos dois minutos, a Espanha reclamou um pênalti de Heitinga em Xavi, em tentativa de arremate dentro da área. O árbitro assinalou apenas escanteio para os espanhóis. Dois minutos depois, Iniesta acionou Fábregas pela esquerda do ataque espanhol.
O jogador invadiu bateu de esquerda, e a bola explodiu na canela esquerda de Stekelenburg, evitando o gol. Aos oito minutos foi a vez de Iniesta invadir a área pela esquerda e perder mais uma chance, para desespero de David Villa, que acompanhava a jogada e pedia o toque.
Fábregas criou outra boa oportunidade aos 13 minutos. O meia arrancou da intermediária e bateu rasteiro da entrada da área. A bola passou perto, saindo pela esquerda.
Na segunda etapa, Heitinga acabou expulso após receber o segundo cartão amarelo, por cometer falta na entrada da área em Iniesta, e foi excluído da partida. Com um a menos em campo, a Holanda abusou da cera, economizando cada minuto possível.
Porém, aos 11 minutos, saiu o gol do título. Fernando Torres recebeu na esquerda e cruzou para Iniesta na grande área. O meia dominou e bateu de pé direito, estufando as redes de Stekelenburg, para delírio de toda nação espanhola.
O clima da final voltou a esquentar após faltas de Van Bronckhorst em e Heitinga em Davis Villa, que acabaram levando cartão amarelo. Confuso em algumas marcações, o árbitro inglês passou a ser vaiado a cada anotação na partida.
Aos 16 minutos, Sneijder deixou Robben na cara do gol (foto acima). Na primeira boa jogada do meia da Inter de Milão na partida, o jogador ganhou bola no meio de campo e lançou para o atacante do Bayern de Munique. Robben arrancou em direção ao gol, mas acabou chutando em cima de Casillas, perdendo a melhor chance do jogo.
A resposta da Fúria foi imediata, deixando a partida mais objetiva. Aos 24 minutos, foi a vez da Espanha perder uma chance incrível. Jesus Navas, que entrou no lugar de Pedro, desceu pela direita e bateu cruzado da entrada da área. A zaga holandesa furou e Villa, livre na pequena área, chutou de primeira. Heitinga, na linha do gol, conseguiu salvar, mandando para escanteio.
A Espanha permaneceu buscando mais o gol, e perdeu duas chances com David Villa, antes de Sergio Ramos subir sozinho na entrada da pequena área após escanteio e mandar para fora, aos 32 minutos. Cinco minutos depois, em contra-ataque, Robben ganhou na corrida de dois marcadores e ficou na cara do goleiro Casillas, que saltou nos pés do jogador e ficou com a bola.
Com o jogo se encaminhando para o final, a Holanda se fechou no campo de defesa, esperando o apito final. Sem inspiração, a Espanha ficou tocando a bola na intermediária, deixando o final monótono.
Título da fúria chega no final
Logo aos dois minutos, a Espanha reclamou um pênalti de Heitinga em Xavi, em tentativa de arremate dentro da área. O árbitro assinalou apenas escanteio para os espanhóis. Dois minutos depois, Iniesta acionou Fábregas pela esquerda do ataque espanhol.
O jogador invadiu bateu de esquerda, e a bola explodiu na canela esquerda de Stekelenburg, evitando o gol. Aos oito minutos foi a vez de Iniesta invadir a área pela esquerda e perder mais uma chance, para desespero de David Villa, que acompanhava a jogada e pedia o toque.
Fábregas criou outra boa oportunidade aos 13 minutos. O meia arrancou da intermediária e bateu rasteiro da entrada da área. A bola passou perto, saindo pela esquerda.
Na segunda etapa, Heitinga acabou expulso após receber o segundo cartão amarelo, por cometer falta na entrada da área em Iniesta, e foi excluído da partida. Com um a menos em campo, a Holanda abusou da cera, economizando cada minuto possível.
Porém, aos 11 minutos, saiu o gol do título. Fernando Torres recebeu na esquerda e cruzou para Iniesta na grande área. O meia dominou e bateu de pé direito, estufando as redes de Stekelenburg, para delírio de toda nação espanhola.
Festa da Espanha, a merecida campeã na África do Sul
Confira a crônica do jogo feita pelo Sportv no vídeo abaixo
FICHA TÉCNICA
HOLANDA 0 x 1 ESPANHA
HOLANDA:Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid); Van Bommel, De Jong (Van der Vaart) e Sneijder; Robben, Kuyt (Elia) e Van Persie. Técnico: Bert van Marwijk
ESPANHA:Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Piqué, Capdevila; Xabi Alonso (Fábregas), Busquets e Xavi; Iniesta, Pedro (Jesus Navas) e David Villa (Fernando Torres). Técnico: Vicente Del Bosque
Gol: Iniesta, aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação (Espanha)
Cartões Amarelos: Van Persie, Van Bommel, De Jong, Van Bronckhorst, Heitinga, Robben, Van der Wiel, Mathijsen (Holanda) Puyol, Sergio Ramos, Capdevila, Iniesta, Xavi (Espanha)
Cartão Vermelho: Heitinga (Holanda)
Local: Estádio Soccer City, em Joanesburgo
Público: 84.480 pessoas
Árbitro: Howard Webb, auxiliado por Darren Cann e Michael Mullarkey, todos da Inglaterra.
Por Eduardo Schneider
Com informações de eband
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