sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Depois do Muro de Berlim, agora é a vez de Mubarak cair graças à força da revolução pacífica


*Crônica
 Manifestantes comemoram a renuncia de Hosni Mubarak que aconteceu nesta sexta, dia 11.

Na noite de nove de novembro de 1989 o mundo assistiu a queda do muro de Berlim. O fato marcou o fim da guerra fria e serviu como ignição para a reunificação da Alemanha. O país que durante 28 anos esteve separado -1971/1989 – mudou o rumo da história graças à mobilização da população germânica, que encontrou uma forma pacífica e objetiva para reivindicar seus direitos, os protestos sem derramamento de sangue.

A tensão entre Estados Unidos e União Soviética que poderia se desenrolar em uma guerra nuclear, teve um basta que partiu da Alemanha, ironicamente, do mesmo país que desencadeou a maior guerra de todos os tempos, em 1939.

Hoje, porém, não foi um muro que caiu, tão pouco, um país que mudou de nome - URSS > Rússia -, mas sim, um “ditador” que renunciou seu poder no Egito, depois de 30 anos no comando. E tudo isso, graças à revolução pacífica, a mesma de Berlim, a mesma que derrubou o presidente Fernando Collor de Melo aqui no Brasil, a mesma que esteve desta vez, representada por Egípcios que querem ver o país voltar a crescer.
*Eduardo Schneider
Editor É Manchete  

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